A Gametogênese é o processo pelo qual ocorre a formação
dos gametas. O gameta masculino é o espermatozoide e a sua produção ocorre nas
gônadas masculinas, os testículos, por meio do processo de espermatogênese. O
gameta feminino é o óvulo e o processo de formação do óvulo chama-se ovogênese.
A maior parte da ovogênese ocorre nas gônadas femininas, os ovários. As
gametogêneses masculina e feminina são caracterizadas por um período inicial de
mitose seguidas de dois períodos de meiose (meiose I e II). Quando o gameta
masculino fecunda o gameta feminino ocorre a formação de um zigoto que dará
origem à um embrião e, consequentemente, um novo indivíduo.
A espermatogênese é o processo de
formação dos gametas masculinos, ou seja, dos espermatozoides. Diferentemente da oogênese, a
espermatogênese é contínua durante a vida dos homens adultos. Esse processo
ocorre nos túbulos seminíferos, os quais estão enovelados no interior dos
testículos.
Em média, o processo de espermatogênese dura sete semanas e inicia-se com a mitose de
células germinativas presentes nos testículos na puberdade do homem. A mitose
nessas células formará as espermatogônias, que vão se dividir por mitose e formar espermatogônias do tipo A e do
tipo B. As espermatogônias do tipo A são aquelas que
continuam dividindo-se, originando novas espermatogônias. Já as espermatogônias
do tipo B sofrem mitose e originam espermatócitos
primários. Os espermatócitos primários iniciarão o
processo de meiose, que levará à redução do número de cromossomos no final do
processo.
Ao
final do processo de meiose I, teremos dois espermatócitos secundários, cada um
com metade do número de cromossomos do espermatócito primário que o originou.
Os dois espermatócitos secundários originados no final da meiose I realizam,
então, a meiose II, dando origem a quatro espermátides.
As
espermátides iniciam, então, o processo de espermiogênese, que levará à
formação do espermatozoide maduro. Na espermiogênese, ocorrem diversos
processos importantes, como:
·
Formação
do acrossoma: o
acrossoma, vesícula especial localizada na região da cabeça do espermatozoide,
apresenta enzimas importantes para garantir a penetração do espermatozoide no
ovócito.
·
Redução
do citoplasma.
·
Desenvolvimento
do flagelo: processo
que garantirá a movimentação eficiente do espermatozoide.
Após
a fase de espermiogênese, o
espermatozoide é liberado no interior do túbulo seminífero.
A ovogênese ou ovulogênese é
a criação de um óvulo (célula-ovo). É a forma feminina de gametogênese; o
equivalente masculino é a espermatogênese. Envolve o desenvolvimento dos vários
estágios do óvulo imaturo.
Após a migração, as células
germinativas primordiais se tornarão oogônias na gônada em formação (ovário).
Os oogônios proliferam extensivamente por divisões mitóticas, até 5-7 milhões
de células em humanos.
Em termos gerais, os gametas femininos
são chamados de ovos, mas a palavra ovo pode envolver vários estágios de
desenvolvimento, portanto, o significado de um ovo varia de acordo com o tipo
de organismo.
Por exemplo, uma vez, após
os pássaros botarem os ovos, todo o desenvolvimento de um ovo até a
transformação do ovo em pintinho ocorre dentro dos ovos. Já nos mamíferos
placentários, uma vez que o óvulo está totalmente desenvolvido e fertilizado,
ele começa a se dividir e não o chamamos mais de óvulo. Precisamos lembrar que
todo óvulo deve ser haplóide e consistir em uma única cópia de cada cromossomo.
A ovulogênese se
completa somente se ocorrer a fecundação, caso não aconteça, o processo fica
interrompido na formação de um ovócito secundário e um corpúsculo polar.
A primeira fase, após o
período germinativo, onde ocorre as mitoses das ovogônias, é a fase
de crescimento. Na qual acontece o crescimento sem divisão
celular, começa com a ovogônia aumentando de tamanho, e se diferenciando em
ovócito primário, mantendo a quantidade de material genético que havia na
ovogônia, ou seja, 2n.
Após o crescimento, começa o
período de maturação, onde o ovócito primário vai realizar a primeira divisão
celular (meiose I), tendo como produto duas células: o ovócito secundário (n) e o
primeiro glóbulo polar (n).
As células estacionam o
desenvolvimento, e só se completa a segunda divisão (meiose II), se ocorre a
fecundação.
O que é liberado na
ovulação feminina é o ovócito secundário, na tuba uterina para ser fecundado
pelo espermatozoide e não o óvulo.
Se a fecundação acontece,
ocorre a segunda divisão meiótica (meiose II), do ovócito
secundário que originará o óvulo e um glóbulo polar, e do primeiro glóbulo
polar, que originará dois glóbulos polares.
No fim, temos então 4
células (n), um óvulo e três corpúsculos polares (n).
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