Resumo Mitose

 

Basicamente, a mitose é um tipo de processo de divisão celular que ocorre desde a primeira célula até a morte. Tal processo tem início desde o momento em que o ser humano é um zigoto. O que mais impressiona, entretanto, é que essa divisão celular se dará até o fim da vida, na velhice. Ou seja, é uma sucessão contínua de longa duração.

Assim, a mitose é o processo de divisão celular que resulta duas novas células, formando um novo ser. Esta divisão inicia-se com uma célula diplóide (2n), contendo o número total de cromossomos, 46, no caso dos humanos.

A mitose, apesar de ser um processo contínuo, é dividida em quatro fases diferentes: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Essas fases de divisão celular ocorrem após a chamada interfase. A interfase, por sua vez, abrange o momento entre as duas fases de divisão celular.

Mesmo que a célula não esteja se dividindo no período da interfase, há grande atividade sendo realizada. É nesse momento que há a preparação para o início da divisão celular. A interfase, dessa forma, é dividida em três fases. Entre elas estão:

  • G1 (G refere-se a gap, em PT/BR significa intervalo): Na fase G1 ocorre a transcrição do RNA e também a síntese de proteínas. É nesta fase que acontece o aumento gradual da célula, pequena em demasia após o processo de divisão.
  • S (significa síntese): Na fase S ocorre a duplicação (ou também replicação) do DNA. A etapa é fundamental para a manutenção da quantidade de cromossomos a serem produzidos após a divisão da célula. Além disso, é na fase S que ocorre a duplicação dos centríolos (organelas citoplasmáticas presentes nas células eucariontes).
  • G2: No último período da interfase há a certificação de que o DNA está replicado, e este cresce um pouco mais. É na G2 também que a produção de RNA é reiniciada.

É importante, contudo, ressaltar que células que não iniciarão divisão permanecem numa fase denominada G0.

 


 Fases da mitose

1. Prófase: a cromatina (material genético) inicia sua espiralização, transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Os centríolos (ausentes nas células vegetais) se posicionam em pólos opostos e entre eles aparecem as fibras do fuso. Há o desaparecimento do nucléolo, e, por fim, ocorre o rompimento da carioteca (membrana nuclear).

2. Metáfase: os cromossomos atingem a espiralização máxima e encontram-se na região central da célula (plano metafásico), presos às fibras do fuso.

3. Anáfase: as cromátides-irmãs migram para os pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso.

4. Telófase: termina a divisão do núcleo (cariocinese) e do citoplasma (citocinese). Os cromossomos voltam a se desespiralizar, a carioteca e os nucléolos reaparecem. Por fim, formam-se duas células, filhas idênticas à célula-mãe (que originou todo o processo).






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Virgínia Samôr

Bacharel, licenciada e pós graduada em Ciências Biológicas pela UFV e possui Mestrado Profissional em Ensino de Biologia pela UFJF.

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