Poligenia ou Herança Quantitativa é um termo que se refere à existência de múltiplos genes que influenciam conjuntamente uma única característica ou traço fenotípico em um organismo. Diferente dos traços controlados por um único gene (monogênicos), os traços poligênicos resultam da ação combinada e muitas vezes aditiva de vários genes, cada um contribuindo com um efeito relativamente pequeno.
Esse conceito é fundamental para compreender a complexidade da herança genética em muitos aspectos biológicos, como a cor da pele, altura, cor dos olhos, peso, etc. Na poligenia, o fenótipo apresenta uma variação contínua, formando uma distribuição normalmente contínua em uma população, ao contrário da herança discreta observada em características monogênicas.
Além dos múltiplos genes, fatores ambientais frequentemente influenciam a expressão dos traços poligênicos, resultando em uma interação gene-ambiente que complica ainda mais a predição do fenótipo. A poligenia é um princípio básico na genética quantitativa e é estudada através de abordagens estatísticas que visam identificar a contribuição relativa de cada gene e suas interações.
Para calcular o número total de genes em um cruzamento deste tipo de herança, pode-se utilizar a fórmula: 1/2n , observando os indivíduos da F2, sendo “n” o número de indivíduos de fenótipo parental. Ex: 1/64 = 1/26 = 6 genes = 3 pares de genes.
Para o cálculo do número de fenótipos, utilizamos: número de fenótipos = número de genes + 1. Utilizando os dados do exemplo anterior, temos como 7 o número de fenótipos possíveis.
Ex: Cor da Pele.

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas acima.
a) herança quantitativa – melanina
b) pleiotropia – serotonina
c) dominância incompleta – eritrocruerina
d) epistasia – serotonina
e) dominância completa – melanina
6. - (PISM ) Leia o trecho da reportagem a seguir:
TEXTO II Raças humanas não existem como entidades biológicas, diz geneticista
“Se é inegável concluir que o racismo ainda existe – e tem força – a ideia de que a espécie humana pode ser dividida em raças está cada vez mais obsoleta. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, depois do nazismo, começaram a ser promovidos estudos que discutiam a ideia de raça na biologia e nas ciências sociais. A inexistência das raças biológicas ganhou força com as recentes pesquisas genéticas. Os geneticistas descobriram que a constituição genética de todos os indivíduos é semelhante o suficiente para que a pequena porcentagem de genes que se distinguem (que inclui a aparência física, a cor da pele etc.) não justifique a classificação da sociedade em raças. [...] Para os geneticistas, a conclusão de que a raça não está nos nossos genes pode ser mais uma ferramenta no combate ao racismo, já que corrige o erro histórico dos cientistas do passado.”
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