Resumo: Cadeia e teia almentar

 




Cadeia alimentar

 cadeia alimentar representa uma sequência de seres vivos na qual um serve de alimento para o outro. Cada organismo ocupa um nível trófico dentro da cadeia alimentar, o que é determinado pelo tipo de alimento e pela forma como ele se alimenta.

Em um ecossistema, o primeiro nível trófico é representado pelos produtores, que nos ecossistemas terrestres são seres autotróficos fotossintetizantes ou quimiossintetizantes, as plantas e as bactérias do solo, respectivamente. Eles produzem sua própria matéria orgânica, que será utilizada pelo segundo nível trófico, os consumidores primários, cujos representantes principais são os herbívoros, como as capivaras, que dependem diretamente dos vegetais para sua nutrição. Os consumidores primários servem de alimento, ou melhor, são a presa para o terceiro nível trófico, os consumidores secundários, que são carnívoros e predadores como a onça, por exemplo.

Os onívoros podem participar tanto como consumidores primários, quanto como secundários, uma vez que se alimentam de vegetais e animais (caso do homem, por exemplo). A seguir, todos os próximos consumidores serão carnívoros e se alimentarão do nível trófico anterior. 

Outros organismos presentes na cadeia alimentar são os decompositores. Como o próprio nome já diz, esses seres são os responsáveis por decompor outros seres vivos após seu ciclo de vida. Esses organismos, apesar de fazerem parte da última etapa da cadeia alimentar, são responsáveis pela decomposição de qualquer matéria orgânica, independentemente de nível trófico. Os principais decompositores do meio ambiente são os fungos e as bactérias.

Teia alimentar

Teia alimentar ou rede alimentar representa a junção de várias cadeias alimentares dentro de um ecossistema.

 

OBS: Três pontos são dignos de nota ao se analisar cadeias e teias alimentares. O primeiro deles diz respeito à presença ou ausência de decompositores. Estes organismos nem sempre são representados, mas sabemos que a existência de bactérias e fungos é condição essencial para que uma comunidade seja sustentável. O segundo ponto diz respeito às setas que conectam os níveis tróficos. Estas setas demonstram o fluxo de energia através da alimentação, assim, sempre partem da presa em direção ao predador e nunca podem estar posicionadas ao contrário.

O fluxo de energia em cadeias e teias alimentares sempre é unidirecional e decrescente. A explicação para isso está na relação entre a quantidade de energia captada e a quantidade de energia gasta por um organismo durante sua vida. Quando um organismo produtor converte a energia presente no ambiente em matéria orgânica, grande parte desta é utilizada em sua própria sobrevivência, enquanto a menor parte (5 – 15%) é transferida ao próximo nível trófico.

Bioacumulação (ou magnificação trófica) é um fenômeno que ocorre quando há acúmulo progressivo de substâncias de um nível trófico para outro ao longo da teia alimentar. Assim, os predadores de topo têm maiores concentrações dessas substâncias do que suas presas.

 

Pirâmides ecológicas

 

Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema. Na base dessas representações, há os produtores, seguidos dos consumidores primários, secundários, terciários e assim sucessivamente (observe o exemplo abaixo).


As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos principais: pirâmides de número, de biomassa e de energia.

 

A)   Quando falamos em pirâmides de números, estamos nos referindo ao número de indivíduos envolvidos em uma cadeia alimentar. Nessa representação gráfica, são indicados quantos indivíduos existem em cada nível trófico.

 

B)   Pode-se também pensar em pirâmide de biomassa, em que é computada a massa corpórea (biomassa) e não o número de cada nível trófico da cadeia alimentar. O resultado será similar ao encontrado na pirâmide de números: os produtores terão a maior biomassa e constituem a base da pirâmide, decrescendo a biomassa nos níveis superiores.

       C)   Pirâmide de energia: representa a quantidade de energia, ou a produção líquida, em cada     nível trófico. Assim, pode-se observar a quantidade de energia que é perdida em cada transferência     na cadeia. Como a medição é feita por unidade de área ou volume e por unidade de tempo, ela         pode indicar a produtividade de um ecossistema, assim, não há a representação invertida dessa       pirâmide.

Virgínia Samôr

Bacharel, licenciada e pós graduada em Ciências Biológicas pela UFV e possui Mestrado Profissional em Ensino de Biologia pela UFJF.

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