Muitas características dos seres humanos e dos demais seres
vivos não são produzidas por apenas um par de genes. Em vários casos temos dois
ou mais pares de genes ativos interagindo entre si para influenciar na produção
de uma característica. Para analisarmos a interação gênica, estudaremos genes
situados em cromossomos diferentes (não-homólogos) que sofrem segregação
independente.
Interação Gênica não-epistática:
Neste
tipo de herança genética, há dois pares de genes envolvidos que agem de maneira
semelhante aos genes do diibridismo clássico mendeliano. A diferença, é que, em
vez de duas características envolvidas (como a cor e a forma de uma ervilha),
apenas uma característica será produzida com a ação de dois genes, como por
exemplo, o formato da crista em galinha.
Há quatro tipos de cristas de galinha: rosa, simples, ervilha
e noz. A presença do alelo dominante “E” determina a crista do tipo “ervilha” e
a do alelo dominante “R” determina a crista tipo “rosa”. Caso ambos estes genes
estejam presentes no genótipo de um animal, eles irão interagir, formando a
crista tipo “noz”.
Pleiotropia:
A pleiotropia é um processo
em que um único par de alelos (formas
alternativas de um determinado gene) atua na manifestação de
diversas características. Ela se difere da interação gênica pelo fato de a interação
apresentar vários genes determinando uma única característica. Como exemplo de
pleiotropia na espécie humana, pode- se citar a fenilcetonúria, uma condição que
impede o organismo de processar o aminoácido fenilalanina. E outro exemplo é a cor
e o comportamento em certas espécies de rato.
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