O daltonismo, uma anomalia genética também conhecida como cegueira às cores, foi descrita pela primeira vez pelo químico inglês John Dalton em um estudo onde revelava que tinha dificuldade em distinguir a cor verde da cor vermelha. Acomete 5% a 8% dos homens e 0,04% das mulheres.
Causado por um gene localizado no cromossomo X, o daltonismo é determinado por um gene recessivo (d), sendo que o alelo dominante (D) condiciona a visão normal.
Diagnóstico do Daltonismo - Teste de Ishihara
Desenvolvido em 1917, o Teste de Ishihara é um dos mais utilizados para o diagnóstico da doença.
São apresentados ao paciente diversos cartões pontilhados com várias cores, de tonalidades diferentes, e um número no centro. Aí se não reconhecer o número, feito com o contraste de vermelho e verde, por exemplo, você é daltônico para estas cores.
Tipos de daltonismo
Existem três tipos principais de daltonismo:
Protanopia
Este tipo de daltonismo é o mais comum de todos e é caracterizado, principalmente, pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o indivíduo com o distúrbio pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza, mas, em geral, varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. Neste tipo, o verde tende a parecer semelhante ao vermelho.
Deuteranopia
Uma pessoa com este tipo de daltonismo não é capaz de distinguir a cor verde. Mas, da mesma forma que ocorre com a protanopia, os tons vistos geralmente são puxados para o marrom. Assim, quando ela observa uma árvore, enxerga tudo em apenas uma cor, com uma pequena diferença de tonalidade entre tronco e folhas.
Tritanopia
A tritanopia é o tipo mais raro de daltonismo. Ela interfere na distinção e reconhecimento das cores azul e amarelo. Uma pessoa com este tipo de visão não perde totalmente a noção do azul, o enxerga em tonalidades diferentes. Já o amarelo vira um rosa-claro. Pessoas com tritanopia não enxergam a cor laranja.
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