Teorias evolucionistas:
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LAMARCKISMO: as mudanças ambientais exigiriam dos seres vivos uma adaptação; essa
necessidade provocaria o aparecimento de novos hábitos e o desenvolvimento de
novas estruturas anatômicas, ou o seu desaparecimento (lei do uso e desuso).
Essas modificações anatômicas e de hábitos seriam transmitidas aos descendentes
(lei da transmissão de caracteres adquiridos) e seriam responsáveis pela
transformação de uma espécie em outras.
Críticas: hoje
sabemos que nem todas as estruturas corporais hipertrofiam com o uso ou atrofiam
com o desuso (talvez isso seja válido para músculos, mas não para órgãos
complexos como os olhos ou estômago); além disso, nenhuma característica
adquirida em vida poderá ser transmitida para a descendência do animal, uma vez
que ela não afetaria as células reprodutivas do ser vivo (mesmo que ocorresse
um “encolhimento” de patas dos ancestrais das cobras, isto não passaria a
integrar o genoma desse animal e nem seria incorporado aos gametas).
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DARWINISMO: 1859 foi o ano da publicação do livro de Charles Darwin (1809–1882)
A Origem das Espécies, no qual ele apresenta o resultado de 28 anos de pesquisas e reflexões sobre a transmutação (como se dizia na época) das espécies. Em 1858, Darwin e Wallace, em conjunto, apresentam seus trabalhos diante da Linnean Society (a sociedade científica que reunia os maiores expoentes da ciência na Inglaterra da época), e Darwin passa a trabalhar em um livro mais curto, editado em novembro de 1859, no qual ele apresenta os seguintes princípios:
A Origem das Espécies, no qual ele apresenta o resultado de 28 anos de pesquisas e reflexões sobre a transmutação (como se dizia na época) das espécies. Em 1858, Darwin e Wallace, em conjunto, apresentam seus trabalhos diante da Linnean Society (a sociedade científica que reunia os maiores expoentes da ciência na Inglaterra da época), e Darwin passa a trabalhar em um livro mais curto, editado em novembro de 1859, no qual ele apresenta os seguintes princípios:
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Todos os organismos
apresentam um potencial reprodutivo para aumentar suas populações em progressão
geométrica, porém isto não acontece;
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Se em cada geração é
produzido um número maior de descendentes em relação aos ascendentes e se o
número de indivíduos da espécie permanece constante, deve-se concluir que há
competição pelo alimento, água, luz, espaço e todos os outros recursos
ambientais;
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Há variações em todas
as espécies, isto é, os indivíduos não são exatamente iguais uns aos outros;
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Os organismos que
apresentem variações favoráveis devem sobreviver melhor e deixar mais
descendentes, enquanto os portadores de variações desfavoráveis estão mais
sujeitos à morte e a deixar prole menos numerosa;
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Essas variações
favoráveis são transmitidas aos descendentes e, acumulando-se com o tempo
(ao longo das gerações), dão origem a diferenças notáveis entre duas populações, que passam a constituir novas espécies.
(ao longo das gerações), dão origem a diferenças notáveis entre duas populações, que passam a constituir novas espécies.
Esse mecanismo
evolutivo, chamado por Darwin de descendência com modificação, ficou conhecido
como seleção natural.
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