1.
Antes do advento da análise de DNA na genética
forense, a tipagem dos grupos sanguíneos do sistema ABO era amplamente
utilizada em investigações criminais. No exemplo hipotético abaixo, os
investigadores forenses coletaram amostras de sangue da vítima, do sangue
encontrado na cena do crime e do sangue dos suspeitos. No laboratório,
realizaram o teste de aglutinação e obtiveram os resultados representados na tabela
a seguir:
Com base nos resultados da
técnica de aglutinação responda os itens seguintes:
a) Os
investigadores podem usar o sistema ABO para "excluir" quais
suspeitos?
Suspeitos 1, 3 e 4
b) Qual
o genótipo da amostra de sangue coletada na cena do crime?
Genótipos I AI A ou I Ai
c) Qual
o fenótipo do tipo sanguíneo do suspeito 1?
Tipo sanguíneo O
2.
Um casal (mãe - tipo sanguíneo O negativo, e pai
- tipo sanguíneo desconhecido) teve um filho A positivo. No segundo filho,
todavia, a criança apresentou sintomas de eritroblastose fetal e faleceu. O
exame de sangue da criança morta foi do tipo B positivo. Baseado nas
informações acima, qual tipo sanguíneo abaixo seria o do pai?
a) AB negativo
b) B positivo
c) A negativo
d) AB positivo
e) O positivo
3.
A eritroblastose ou Doença Hemolítica do
Recém-Nascido (DHRN) é caracterizada pela destruição de hemácias fetais pelos
anticorpos imunes produzidos pela mãe. Maria é casada com Roberto e está
grávida de seu segundo filho. Ao dar a luz, nasce uma criança com DHRN.
Pergunta-se:
a)
Quais os genótipos do casal e das crianças?
Mãe (rr), Pai (R-), 1º. Filho
(Rr) e 2º. Filho (Rr).
b) O que podemos inferir sobre o
genótipo do pai se, em uma terceira gestação de Maria, nascer uma criança
normal?
O pai
obrigatoriamente será heterozigoto (Rr).
c) Por que logo após cada parto é
indicada a injeção de soro anti-Rh na mãe?
O soro
destrói as hemácias Rh+ que ela passa a adquirir do filho após o parto,
evitando-se assim, a produção de anticorpos.
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