A anemia falciforme é uma doença genética, transmitida
hereditariamente que deforma os glóbulos vermelhos do sangue, mudando
seu formato arredondado para um semelhante a uma foice.
Chegada
ao Brasil provavelmente vinda da África no período da escravidão, a
doença teve seu início a partir de uma mutação genética que modificava a
hemácia, deformando-a. O formato de foice que adquiriram, apesar de
salvar a vítima da malária, torna a circulação do sangue mais difícil,
causando a anemia falciforme. O gene que provoca a doença é recessivo,
logo, a pessoa apenas manifesta o problema caso ambos os pais possuam o
traço falciforme.
A doença pode ser detectada no teste do
pezinho, entretanto, alguns pacientes ainda recebem o diagnóstico
tardio. Nos adultos, pode ser feito um exame chamado eletroforese de
hemoglobina. Infecções, necroses, crises de dor forte, úlceras,
icterícia, além dos sintomas já comuns ao paciente com anemia tornam
necessário que a doença seja detectada o mais cedo possível, para que
logo seja iniciado o tratamento. Aqueles que possuem a anemia falciforme
precisam de medicamentos analgésicos, antibióticos e
anti-inflamatórios, além de ácido fólico e a hidroxiureia, e ainda
extrema hidratação e hábitos alimentares regrados.
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